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Sedese incentiva a geração de trabalho e renda por meio da economia popular solidária em Minas

fotoA Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Trabalho e Emprego, vem incentivando e fortalecendo em Minas Gerais os empreendimentos da economia popular solidária. Uma parceria firmada com a Associação Aprender Produzir Juntos, de Teófilo Otoni, vai garantir até julho deste ano a realização de 16 feiras regionais de Economia Popular Solidária (EPS). 

A primeira delas vai acontecer nos dias 10 e 11 de janeiro em Pedra Azul. Ao todo, estão sendo disponibilizados R$ 435 mil para a realização desses eventos, recurso direcionado por meio de termo de fomento por indicação da Comissão de Participação Popular (CPP) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Esses espaços servem de estímulo a pequenos produtores, que conseguem ampliar ou garantir trabalho e renda com a exposição e comercialização de produtos das redes da economia solidária como alimentos, confecção, produtos da agricultura familiar, além de itens de higiene e cosméticos. Até o fim de julho, devem ser beneficiados com as feiras no mínimo 900 empreendimentos da EPS em todo o Estado.

Em 2018, a própria Associação Aprender Produzir Juntos, também em parceria com a Sedese e ALMG, realizou 12 feiras regionais e uma feira estadual em Belo Horizonte. Dando continuidade às ações voltadas para a EPS, em 2019 foram realizadas 12 edições da Feira de Economia Popular Solidária nos túneis no subsolo da Cidade Administrativa. 

O apoio aos empreendimentos econômicos solidários faz parte das competências, diretrizes e prioridades da Sedese. A linha de ação prevê a estruturação e ampliação desses negócios, além de outras ações de geração de renda e apoio aos empreendedores, como forma de possibilitar condições de produção e comercialização adequadas e sustentáveis. 

Além disso, busca garantir a autossuficiência dos empreendedores envolvidos, contribuindo para a superação da pobreza e consolidação de uma forma de produção coletiva e participativa.

A Economia Solidária tem crescido a cada ano no Brasil e, atualmente, Minas Gerais conta com 2.737 empreendimentos cadastrados. É um jeito diferente de consumir, produzir, vender, comprar e trocar. Dessa forma, a EPS compreende um conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizados sob a forma de autogestão onde a centralidade da ação está no ser humano e em suas relações sociais e com o meio onde vive.

Confira as datas das feiras:

Especialista dá dicas para quem procura emprego neste início do ano

Foto - Agência Brasil

Profissionais interessados em conseguir uma recolocação no mercado de trabalho ou em conquistar uma oportunidade logo neste primeiro mês de 2020 devem atualizar o cadastro profissional no Sine. É o que orienta a assessora da Superintendência de Gestão e Fomento ao Trabalho e à Economia Popular Solidária da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Siqueira, para que os candidatos aumentem as chances de encontrar vagas compatíveis com o seu perfil.

Nesta quarta-feira (8/1), 2.215 vagas de emprego estão em aberto nas unidades do Sine em todo o estado. Desse total, 192 são destinadas a pessoas com deficiência.

“Uma dica é que as pretensões profissionais sejam sempre atualizadas no sistema. Os candidatos devem comparecer às unidades munidas da documentação necessária, que é o documento de Identidade, o CPF e a Carteira de Trabalho e Previdência Social”, lembra Amanda.
Do total dos postos de trabalho disponíveis atualmente no Sine, 1.177 não exigem experiência profissional. Há vagas para diferentes níveis de escolaridade.

A assessora da Sedese ressalta que os empregadores observam o aspecto comportamental e comunicacional dos candidatos como diferencial na hora de selecionar os profissionais. “É importante que no momento da entrevista os candidatos tenham uma postura adequada e saibam se comunicar de forma educada, formal e confiante diante das perguntas dos recrutadores” destaca.

Para verificar as vagas em aberto, o candidato também conta com o Aplicativo Sine Fácil, que dá acesso a vários serviços oferecidos pelo sistema, como consultas ao status do abono salarial e do seguro-desemprego, cadastro de vagas por parte dos empregadores.
Os endereços dos postos do Sine estão disponíveis no site da Sedese, que coordena as unidades em todo o estado.

2019

De janeiro a dezembro de 2019, o Sine ofereceu 84.414 vagas de emprego em Minas Gerais. Foram colocados 34.773 trabalhadores no mercado de trabalho. Amanda explica que um dos motivos para o não preenchimento de todas as vagas é a falta de qualificação profissional, o que torna o perfil do candidato incompatível para a ocupação.

O setor de serviços liderou as ofertas com o maior número de vagas oferecidas, 28.929 vagas. Seguido pelas áreas da construção civil (20.084), do comércio (14.845), da indústria (13.668) e da agropecuária (2.532).

Até o mês de dezembro de 2019, 4.872 empregadores utilizaram o serviço para disponibilizar os postos de trabalho.

Qualificação profissional

A Sedese fez um mapeamento, por meio de metodologia inédita, para verificar quais cursos de capacitação profissional atendem efetivamente à demanda do mercado de trabalho. Dessa forma, Minas poderá receber recursos remanescentes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), a serem executados até 2022. A iniciativa irá ampliar a oferta de cursos de capacitação, aumentando a empregabilidade em Minas nos próximos anos.

A secretaria aguarda o retorno do Ministério da Educação, com relação às propostas de cursos encaminhadas. A expectativa é de que os recursos viabilizem a criação de 15 mil vagas em todo o estado.

Lideranças femininas que atuam na gestão pública podem se inscrever em programa de transformação

Estão abertas até o dia 13 deste mês as inscrições para a terceira turma do programa Columbia Womens’s Leadership Network Brasil, que busca a promoção de lideranças femininas que atuam na gestão pública. O programa seleciona anualmente grupos de profissionais de nível médio-sênior com o objetivo de buscar a contribuição delas para a transformação do Brasil.

A diretora de Políticas de Promoção e Educação em Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Luisa De-Lazzari Resende, bem como a assessora de Projetos Especiais do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF), Cecília Fernandes de Vilhena, foram as escolhidas no Estado no ano passado. 

“O programa é uma oportunidade incrível de aprendizado e treinamento em temas ligados à liderança e gestão com professoras de referência da Universidade de Columbia, aliado à troca de experiência e saberes com outras mulheres que atuam nos demais poderes e entes federados. Além disso, promove uma rede entre as participantes das edições anteriores e mentoras de destaque em suas áreas de atuação ” afirmou Luisa De-Lazzari.

Aproveitando a excelência acadêmica da Universidade de Columbia (Estados Unidos), cada turma do programa é formada por mulheres de diferentes áreas da gestão em diversas partes do Brasil. Elas participam de módulos e atividades no país e no campus da Universidade de Columbia, na cidade de Nova York. 

Novidade

O programa de 2020 será realizado em 5 módulos que incluem treinamentos estratégicos, atividades de networking, mesas redondas, seminários e sessões de mentoria. Todas as atividades são supervisionadas pelo Columbia Global Centers (Rio de Janeiro), incluindo a coordenação acadêmica e gestão local do programa, em estreita colaboração com professores da Universidade de Columbia.

Diferentemente dos anos anteriores, em 2020 serão selecionadas mulheres que atuam em diferentes áreas da gestão pública, terceiro setor e representantes do setor privado de diversas partes do Brasil. O objetivo é constituir uma turma transetorial com representantes de várias regiões do país que possuam experiências profissionais diferentes para integrar uma forte rede que vem sendo desenvolvida nos últimos 2 anos.

Para se candidatar, clique aqui e confira o edital. Há disponibilidade de bolsas para mulheres que atuam nos temas de meio ambiente,  desenvolvimento sustentável, cadeia produtiva, ecologia.

Estado amplia política de igualdade entre mulheres e homens

Juliana Alcantara/Projeto SER-DH

Minas Gerais vai incentivar a inclusão de mulheres vítimas de violência no mercado de trabalho, além de fomentar o empreendedorismo das mulheres negras, a empregabilidade e a produção de estatísticas sobre igualdade entre homens e mulheres no Estado, observando especialmente a questão racial. Nesta terça-feira (7/1), o governador Romeu Zema ampliou lei estadual publicada em 2013 que trata de políticas de gênero. 

Erradicar as disparidades entre mulheres negras e brancas na administração estadual é uma das principais proposições da Lei 23.529, publicada no Diário Oficial. O documento estimula também a expansão da política de promoção de igualdade nos órgãos públicos estaduais e municipais e estabelece a criação de conselhos de políticas para mulheres nas cidades.  

A coordenadora de Políticas para Mulheres da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Jailane Devaroop, explica que a política vai orientar a criação de programas e legislações futuras. Ela destaca que a inserção do recorte racial na lei e a interiorização das ações de equidade são as mudanças centrais. “Não podemos invisibilizar a raça ao falar de igualdade entre homens e mulheres. O racismo precisa ser combatido, para que todas tenham os mesmos direitos”, afirma.

Para auxiliar na implementação da política de igualdade nos municípios, a Sedese fornecerá apoio técnico e metodológico. “Queremos fazer com que a mudança sociocultural chegue até o interior e não fique só restrita à capital. A forma de se discutir isso é via criação de conselhos nas cidades”, diz Jailane.  

A partir das mudanças na lei, o governo irá fomentar a formação de gestores e servidores públicos. Uma das medidas instituídas é a capacitação permanente de profissionais que atuam em serviços voltados para a mulher, como nas áreas de Saúde e atendimento ao público feminino que está em situação de vulnerabilidade ou é vítima de violência. Inserir as mulheres que sofrem violência no mercado de trabalho, como propõe o documento, é uma diretriz essencial para quebrar o ciclo de agressão, como lembra a coordenadora da Sedese: “Queremos oferecer a possibilidade de uma vida financeira para essas mulheres. A lei irá nortear programas de empreendedorismo, acesso a crédito e inserção no mercado para que elas não fiquem presas somente no ambiente doméstico”.  

Estatísticas O texto também estabelece a produção e a divulgação de indicadores sociais sobre as relações de gênero no Estado. Com isso, serão desenvolvidas estatísticas sobre postos de trabalho e cargos diretivos ocupados por mulheres, no geral, e por mulheres negras na administração pública direta e indireta.  

Para garantir que as políticas voltadas a eliminar as desigualdades de gênero e raça tragam resultados, haverá o fortalecimento das ferramentas de controle e monitoramento dos programas. O acompanhamento será feito a partir do Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos (Sima), da Sedese. “Vamos extrair os dados dessa ferramenta de mapeamento. Com ela, conseguiremos ver onde estão as fragilidades e em quais sentidos avançamos”, explica Jailane.

 

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