Evento técnico discutiu os papeis e a relação entre as proteções sociais básica e especial
Profissionais da assistência social de todo o estado se reuniram nesta quarta-feira (23/7) no auditório JK da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, para o evento técnico “Trabalho Social com Famílias no PAIF e no PAEF”, promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Assistência Social (Subas).
Ao longo do dia, o público presente pôde acompanhar palestras e participar de debates sobre as práticas e a articulação entre os serviços de Proteção Social Básica (PAIF) e Proteção Social Especial de Média Complexidade (PAEFI), essenciais para o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade.
O Superintendente da Proteção Social Especial, Cristiano de Andrade, destacou o compromisso do Governo de Minas com a assistência social.
“Hoje o estado cofinancia a execução de Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) em 101 municípios de pequeno porte porque entendemos que o número de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade vem aumentando em municípios deste tipo, e que a estratégia para atendimento dessas pessoas é ter uma unidade especializada para isso”, afirmou o superintendente.
Intercâmbio de experiências
A partir da troca de conhecimentos e da qualificação dos profissionais presentes, o evento contribuiu para o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no estado.
A assistente social Cristiane Rocha trabalha em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em Dom Cavati, no Vale do Rio Doce. Ela valorizou a oportunidade de encontro e debate.
“É de extrema importância esse momento de diálogo promovido pela Sedese para a articulação entre a proteção básica e a proteção especial, uma vez que as famílias que atendemos em nosso município são conhecidas dessa rede de proteção, e por vezes, no dia a dia do fazer profissional é muito comum as equipes técnicas manterem às vezes um certo distanciamento. Nesse encontro, podemos entender o que é de cada equipamento e ao mesmo tempo articular o trabalho entre as equipes”, ressaltou a assistente social.