Sedese lança Observatório que vai monitorar o mercado de trabalho em Minas

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O Observatório do Trabalho de Minas Gerais foi lançado oficialmente hoje (5/5) pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). Esta ferramenta, coordenada pela Subsecretaria de Trabalho e Emprego (Subte), realiza estudos e análises sobre o mercado de trabalho possibilitando a definição de políticas públicas mais eficientes. Em atividade desde 2019, o Observatório teve seu lançamento atravancado pela pandemia de Covid-19.

A parceria com a Fundação João Pinheiro (FJP), a Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro-MG) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE-MG) está em fase final de formalização e vai possibilitar a produção de informações sobre o mercado laboral e a situação do emprego em Minas.

A secretária de Estado Elizabeth Jucá destacou a importância e o pioneirismo da iniciativa para Minas, considerando a diversidade e os desafios do Estado. "É um orgulho para nós começarmos esse Observatório em Minas Gerais, porque temos aqui todas as regiões do Brasil refletidas.O Observatório do Trabalho vai nos dar evidências para fazer políticas públicas mais assertivas para o Estado".

Através da produção de informativos, boletins temáticos, infográficos, relatórios e indicadores, o Observatório do Trabalho vai orientar os diferentes atores sociais, como estudiosos, pesquisadores e gestores públicos, no processo de formulação e execução de ações em torno das políticas de trabalho, emprego e geração de renda.

O subsecretário de Trabalho e Emprego, Raphael Vasconcelos Rodrigues, salientou que o Observatório também tem o desafio de elucidar questões importantes, como a oferta de vagas e cursos de capacitação em contraponto ao desemprego e busca por qualificação. “O Observatório vem para responder perguntas fundamentais sobre o mercado de trabalho. A gente tem vagas abertas e um número absurdo de desempregados. A gente tem uma demanda enorme de qualificação profissional e as salas de cursos profissionalizantes estão vazias. Com essa ferramenta vamos tentar entender e responder a essas questões.”, reforçou.

Para a diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho, Amanda Siqueira Carvalho, a parceria contribui para a construção de um panorama sobre o mercado mineiro. “As análises nos permitem traçar a situação do mercado de trabalho e a evolução dos empregos, não só para os cidadãos, mas também para os governos, para que eles atuem na construção de políticas públicas para os trabalhadores”.

Observatório do Trabalho

As ações do Observatório são desenvolvidas a partir das principais bases de dados disponíveis sobre a temática, como: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) - indicadores organizados pelo Ministério do Trabalho e Previdência-, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD/IBGE), entre outras.

Além de ser um parceiro no acordo que estabeleceu o Observatório do Trabalho, o DIEESE também é a entidade executora de emendas parlamentares destinadas ao desenvolvimento do projeto. Já foram destinadas três emendas pela Deputada Estadual Beatriz Cerqueira – em 2020, no valor de R$150.000,00 (executada por meio de dispensa de licitação); em 2021, no valor de R$ 130.000,00 (executada por meio de termo de fomento); em 2022, no valor de R$ 160.000,00 (com forma de contratação ainda a definir).

Através desses recursos, foi criado, por exemplo, o Sistema de Informações Geográficas. A ferramenta conta com variados indicadores que permitem ao cidadão e às entidades públicas e privadas o monitoramento detalhado sobre a situação do mercado de trabalho por município.

Além de ser um parceiro no acordo que estabeleceu o Observatório do Trabalho, o DIEESE também é a entidade executora de emendas parlamentares destinadas ao desenvolvimento do projeto.