Mais de 1 milhão de famílias já receberam o Auxílio Emergencial Mineiro

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O Governo de Minas Gerais finaliza nesta sexta-feira (29/10) o pagamento do Auxílio Emergencial Mineiro, com desembolso de R$ 600 para as pessoas nascidas em novembro e dezembro. Nesta última etapa, mais de 74 mil famílias estão sendo contempladas com o repasse superior a R$ 44 milhões.

O auxílio, que começou a ser pago em 14/10, é destinado às famílias que se encontram em situação de extrema pobreza, como medida excepcional de enfrentamento às consequências econômico-sociais impostas pela pandemia de covid-19. Até esta sexta-feira (29/10), 1.023.527 famílias foram beneficiadas no estado com o montante de R$ 614,116 milhões de recursos repassados.

O Auxílio Emergencial Mineiro é direcionado às famílias com renda per capita de até R$ 89 por mês, que se encontravam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal em 22/5/2021.

De 14 a 21/10, o benefício foi pago às famílias que tinham prioridade no recebimento, conforme previsto na lei que criou o Auxílio Emergencial. Entre elas, estão as que não recebem benefício do Programa Bolsa Família e/ou constituídas por mães solteiras e seus filhos. Para este grupo, foram desembolsados R$ 343,522 milhões, beneficiando 572.538 famílias.

No período de 22/10 até esta sexta-feira (29/10), receberam o auxílio as famílias não-prioritárias, totalizando 450.989 benefícios, com o repasse de R$ 270,593 milhões pelo governo estadual.

Procedimento

Independentemente do número de pessoas na família, o benefício está sendo pago ao Responsável Familiar (RF), ou seja, aquela pessoa que respondeu à entrevista do CadÚnico. Da mesma forma, nenhuma atualização de dados feita no Cadastro Único para Programas Sociais após o dia 22/5 foi considerada para o desembolso às famílias.

O pagamento obedece à data de nascimento do Responsável Familiar. Sendo assim, os desembolsos feitos nesta sexta-feira contemplam as famílias nas quais os RFs tenham nascido nos meses de novembro e dezembro. 

O Auxílio Emergencial Mineiro é pago em contas-poupança digitais da Caixa Econômica Federal. Quem já a possui, o benefício está sendo depositado automaticamente. No entanto, para aqueles que ainda não têm nenhum vínculo com a instituição, é criada uma conta digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo de smartphone “Caixa Tem”.

As pessoas que ainda não receberam o benefício nesta sexta-feira, devem acompanhar o site auxilioermergencialmineiro.mg.gov.br, onde serão publicadas informações sobre pagamentos extraordinários, para famílias que tiveram problemas no recebimento do benefício.

Recebimento indevido

É importante lembrar que quem recebeu o benefício de forma indevida, pois não se enquadrava nos critérios do programa, deve comunicar à Sedese pelo e- mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Neste caso, é necessário informar o nome completo, CPF, NIS, valor recebido e o número da conta em que o dinheiro foi depositado. A partir daí, será gerado um boleto para devolução do valor e enviado para o e-mail de quem fez a comunicação.

A denúncia de recebimento indevido do recurso do Auxílio Emergencial Mineiro também pode ser feita no endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Para que seja apurado pelas autoridades competentes, será necessário incluir o nome do envolvido, município e a descrição da situação.

Mais recursos

Esta foi a terceira iniciativa de transferência de renda do Governo de Minas Gerais para minimizar os impactos da covid. Desde o início da pandemia, em 2020, o Estado, por meio da Sedese, investiu também R$ 91 milhões para o pagamento do programa Bolsa Merenda  a 335 mil famílias. Esta ação contou com a parceria do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). 

Além disso, houve o aporte de mais de R$ 321 milhões no programa Renda Minas, que contemplou aproximadamente 2,5 milhões de pessoas e mais de 960 mil famílias. Foram distribuídas ainda 146 mil cestas básicas à população vulnerável de 834 municípios, entre os meses de junho e agosto do ano passado. Outras 5 mil cestas foram distribuídas para famílias quilombolas, indígenas, ciganas, vazanteiras e circenses.