A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes (Subesp), assinou um Acordo de Cooperação Técnica junto ao governo do Mato Grosso do Sul para intercâmbio de acesso e uso de sistemas informatizados de gerenciamento esportivo. A parceria envolve a Fundação de Desporto e Lazer do MS (Fundesporte) e a Fundação Escola de Governo (Escolagov).

O acordo, que não envolve repasses financeiros e tem duração de dois anos, prevê o acesso da Sedese/Subesp ao Portal Corporativo de Eventos da Escolagov, sistema educacional digital que permite a promoção de cursos de capacitação a distância (EaD), além da gestão de turmas e alunos em cada curso ofertado. A plataforma também possibilita coordenar eventos presenciais e monitorar as inscrições em eventos, como palestras, workshops e fóruns.

Por parte da Sedese, o intercâmbio acontece na disponibilização do acesso ao Sistema de Eventos Esportivos, plataforma desenvolvida pela Subsecretaria de Esportes que é referência nacional para a organização de competições. Nela, é possível emitir pré-súmulas, gerenciar inscrições e cadastros de membros das equipes, relacionar atletas e técnicos por equipe/município e acompanhar o andamento e as etapas dos eventos em execução.

De acordo com Frederico Pessoa, superintendente de Programas Esportivos da Subsecretaria de Esportes, a parceria é benéfica para os dois estados, e traz benefícios que vão ficar para além do período de isolamento social. “A tendência é que a modalidade de ensino a distância continue em alta mesmo após a pandemia. Então para nós é um recurso interessante, porque amplia a atuação do estado com ferramentas virtuais e possibilita que mais pessoas tenham acesso à formação. Um outro ponto é que essa parceria representa um estreitamento das relações entre os estados, que pode significar o início de outras parcerias futuras”, afirma.

A parceria entre as secretarias estaduais está dividida em três fases de execução. A primeira delas é a troca de informações, onde são apresentados detalhes e especificações dos sistemas, além das suas funcionalidades. Em seguida, começa a fase de aplicação, quando os softwares são efetivamente utilizados pelas entidades. Na terceira fase, que acontece ao fim da utilização dos programas, é realizado o feedback - um relatório de avaliação subjetiva da ferramenta utilizada.